Ao participar do prêmio Pró-Ética, cada uma das empresas recebe, da equipe especializada, uma avaliação do programa de integridade. A publicidade positiva e o reconhecimento público de que estão comprometidas com a prevenção e o combate a atos de fraude e corrupção são outros bônus intangíveis pelo prêmio, o que não é pouco no cenário político atual.

"Imagem e credibilidade são os ativos mais importantes de uma empresa. As empresas sérias, que não compactuam com a corrupção vão aderir ao selo", pontua Renato Capanema, diretor de Promoção da Integridade e Cooperação Internacional do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União.

As empresas participantes, mas que por algum motivo específico não foram aprovadas pelo Pró-Ética, também são beneficiadas. Depois de receberem o relatório, essas empresas reprovadas recebem um relatório completo com análise detalhada das medidas de integridade e com sugestões de aprimoramento. No ano seguinte, elas podem retornar com a inscrição e tentar novamente.

"Percebemos que participar do prêmio já serviria como uma espécie de consultoria para melhorarmos nossos processos", corrobora Luiz Eduardo Rubião, presidente da Radix Engenharia e Software.

A empresa não foi aprovada quando se inscreveu no prêmio em 2015, mas usou o relatório recebido para se aprimorar. Neste ano, obteve o selo pela primeira vez.