Siemens universidade

A cada dia, a tecnologia impulsiona novas descobertas em todas as áreas do conhecimento. E a Siemens, considerada a maior empresa de tecnologia integrada do Brasil, quer colocar esse conhecimento a serviço da sociedade.

"Faz parte do DNA da Siemens", afirma Paulo Stark, presidente e CEO da Siemens no Brasil. Stark afirma que, para se manter inovadora em seus 160 anos de história, a Siemens está sempre atenta a novas pesquisas, principalmente as que acontecem dentro das universidades brasileiras.

"Há algum tempo a Siemens já havia percebido que a inovação não se faz mais somente a portas fechadas. A inteligência está cada vez mais na coletividade", afirma o executivo.

Paulo Stark, presidente e CEO da Siemens no Brasil

Stark destaca que a empresa tem investido sistematicamente em financiamento de projetos, crowdsourcing (criações coletivas) e parcerias com start-ups, universidades e institutos de pesquisa no mundo todo.

Assim como na Siemens, as pesquisas avançam nas universidades, públicas ou particulares, graças ao empenho de professores e estudantes, cada vez mais curiosos e determinados a usar as inovações tecnológicas para transformar o dia a dia das pessoas.

Essa conexão com a sociedade na busca de aplicações práticas para as descobertas é, segundo o CEO da Siemens, um forte vetor de inovação. "Um dos segredos da inovação bem-sucedida é estar sempre ligada às necessidades dos clientes e da sociedade, tanto as necessidades conhecidas ou explícitas como as ainda desconhecidas ou implícitas", afirma.

O Brasil tem vários desafios pela frente, mas o mais urgente, segundo os especialistas, é investir em tecnologia e em inovação para agregar valor ao produto brasileiro, tornando-o mais competitivo no mercado mundial. Stark afirma que o país precisa cada vez mais incorporar valor ao que exporta, indo além da exportação de commodities, estimulando a exportação de produtos com maior valor agregado às nossas mercadorias e investir na mão de obra criativa, muito mais distribuidora de riqueza e produtora de bem-estar", diz o CEO.

Stark defende que os investimentos e parcerias com as universidades sejam contínuos e de longo prazo. Mas essas instituições, antes de iniciarem seus projetos, devem considerar sempre três fatores: vocação, demanda e capacidade.

"No Brasil, sofremos muito na nossa história por um intervencionismo exagerado, que, por ser intermitente, nunca proporcionou a cristalização desses três fatores, com algumas exceções", afirma Stark. As exceções, diz o executivo, são as indústrias agropecuárias e aeronáuticas, que conseguiram se consolidar mundo afora.

O presidente da Siemens destaca que o Brasil já avançou bastante na área da tecnologia, mas que ainda há muito a fazer. O projeto Siemens Universidade traz um pouco do que está sendo descoberto por professores e alunos brasileiros. O objetivo do programa é inspirar novas pesquisas.

"Se aplicarmos esses conceitos que já são reais de maneira ampla, poderemos produzir uma revolução na sustentabilidade do planeta, usando recursos naturais com muito menos desperdício e produzindo bem-estar social sem destruir o mundo. E isso é só o começo do mundo de oportunidades que se abre", afirma Paulo Stark.